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Zuckerberg: notícas falsas no Facebook não influenciaram eleição

O cofundador do Facebook fez uma pergunta retórica sobre o por quê as pessoas poderiam pensar que existem histórias enganosas sobre um candidato, mas não sobre o outro



Também minimizou as preocupações dos usuários do Facebook sobre a existência de "bolhas", nas quais as pessoas só teriam acesso a notícias e opiniões que ecoam seus próprios pontos de vista.

"Os eleitores tomam decisões com base em suas experiências de vida", disse Zuckerberg.

"Você geralmente não se equivoca quando acredita que as pessoas entendem o que é de seu interesse e o que é importante para elas e você constrói sistemas que refletem isto", completou.

Ele disse que as pesquisas do Facebook sugerem que as bolhas com novos filtros não são um problema.

A rede social descobriu que, embora as pessoas possam ter muitos amigos com pensamentos similares, quase todos no Facebook têm alguém em sua lista de contatos que rompe com o molde de alguma maneira, seja de religião, etnia ou experiências de vida.

Mas, explicou Zuckerberg, o Facebook também detectou que as pessoas estão menos inclinadas a clicar em links ou a ler textos que divergem de seus pontos de vista.

"Estas eleições fazem uma diferença real no mundo, mas não seria correto sugerir que ela muda o arco fundamental da tecnologia ou o progresso ao longo do tempo", afirmou Zuckerberg.

O feed de notícias do Facebook evoluiu desde seus primeiros dias, passando de algo que servia para compartilhar pequenos fatos pessoais com amigos ou familiares a uma plataforma para notícias importantes.

Por France Presse