O presidente eleito Donald Trump estaria perto de chegar a um acordo amistoso com a justiça americana e ex-estudantes de sua "Universidade Trump", fechada em 2011, que prevê o pagamento de cerca de US$ 20 milhões aos prejudicados, informou à AFP uma fonte próxima ao caso.
[SAIBAMAIS]O acordo encerraria os processos coletivos e a denúncia feita pelo procurador do estado de Nova York, Eric Schneiderman.
Os ex-estudantes que apresentaram a demanda coletiva afirmam terem sido vítimas de uma publicidade enganosa. Depois de terem pago até 35.000 dólares, afirmam não terem sido beneficiados pelos serviços prometidos nos documentos de promoção do programa, que não dava diploma e funcionou entre 2005 e 2011.
Quando foi aberto outro processo judicial por parte do Ministério Público de Nova York em 2013, Schneiderman tinha acusado a Trump University de ter "esganado os nova-iorquinos que trabalham duro".
Embora durante muito tempo Trump tenha declarado não temer um processo, na semana passada seu advogado afirmou que o presidente eleito dos EUA está aberto a um acordo amistoso.
Durante a campanha presidencial, Trump criticou reiteradamente o juiz encarregado do processo coletivo, Gonzalo Curiel, acusando o magistrado nascido em Indiana (norte de EUA) de não poder ser imparcial por causa de suas origens mexicanas.
Também durante a campanha, Trump afirmou que construiria um muro na fronteira com o México e multiplicou as declarações contra os mexicanos.
Por France Presse