postado em 18/11/2016 20:33
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, concordou em pagar US$ 25 milhões a um grupo de ex-estudantes da "Universidade Trump", fechada em 2011, para pôr fim aos incontáveis processos por fraude.
Segundo o procurador do estado de Nova York, Eric Schneiderman, mais de seis mil ex-alunos da agora extinta universidade vã-se beneficiar da indenização.
O acordo encerra duas ações coletivas e um julgamento iniciado por Schneiderman em 2013 contra Trump, por ter "dado um golpe nos nova-iorquinos que trabalham duro".
Os ex-estudantes que apresentaram a ação coletiva afirmam terem sido vítimas de propaganda enganosa.
Depois de terem pago até US$ 35 mil, os demandantes afirmam não terem sido beneficiados pelos serviços prometidos nos documentos de divulgação do programa, o qual não dava diploma.
A universidade funcionou entre 2005 e 2011.
Durante muito tempo, Donald Trump disse não temer um processo, alegando que, assim, poderia provar sua inocência.
Em plena campanha eleitoral, publicou uma mensagem no Twitter, afirmando que poderia aceitar um acordo, mas que não iria adiante "por uma questão de princípio".
Na semana passada, en Los Angeles, durante una audiência realizada no âmbito do primeiro processo, seu advogado afirmou que Trump estava aberto à possibilidade de alcançar um acordo amistoso.
Ao longo da corrida pela Casa Branca, Trump criticou reiteradamente o juiz encarregado do processo coletivo, Gonzalo Curiel, acusando o magistrado nascido em Indiana (norte dos EUA) de não poder ser imparcial por causa de suas origens mexicanas.
Também durante a campanha, Trump afirmou que construiria um muro na fronteira com o México e multiplicou as declarações contra os mexicanos.
Por France Presse