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Número de mortos em ataque do Estado Islâmico no Iraque sobe para 73

O EI reivindicou a autoria do ataque em breve comunicado de seu braço de mídia, Aamaq, afirmando que se tratava de um atentado suicida com um caminhão-bomba

postado em 25/11/2016 08:34

O número de mortos do atentado com um caminhão-bomba ao sul da capital do Iraque subiu para 73 nesta sexta-feira, segundo funcionários de hospitais e autoridades da polícia. Entre as vítimas há 40 peregrinos iranianos.

As fontes oficiais disseram que há outras 65 pessoas feridas no ataque, ocorrido na noite de quinta-feira em um posto de gasolina de uma importante rodovia perto da cidade de Hilla, cerca de 95 quilômetros ao sul de Bagdá. Anteriormente, as autoridades haviam calculado 56 mortes. As fontes pediram anonimato, por não ter autorização para falar com a imprensa.

O Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque em breve comunicado de seu braço de mídia, Aamaq, afirmando que se tratava de um atentado suicida com um caminhão-bomba. O ataque aparentemente tinha como alvo o grupo de iraquianos que seguia para casa após uma peregrinação religiosa xiita na cidade sagrada de Kerbala.


O vice-ministro das Relações Exteriores iraniano, Hassan Qashqavi, foi citado pela agência semioficial Tasnim na noite de quinta-feira dizendo que 80 pessoas haviam morrido, entre elas 40 iranianos. Divergências no número de vítimas são algo comum após grandes ataques.

O atentado foi o mais mortífero do Estado Islâmico desde o grande ataque com um carro-bomba que matou cerca de 300 pessoas em Bagdá em julho. Ele também ocorreu um dia após cerca de dez atentados à bomba de pequena escala em Bagdá e no entorno da capital, que mataram 31 pessoas e deixaram mais de 100 feridos. O Estado Islâmico e a Al-Qaeda no Iraque têm como alvo em geral membros da maioria xiita do Iraque.

Ao mesmo tempo, os militares iraquianos realizam uma operação para desalojar os rebeldes da cidade de Mossul, no norte do país, último grande centro urbano com a presença dos militantes. A ofensiva tem o apoio de milicianos e da coalizão liderada pelos EUA, que tem em grande medida realizado ataques aéreos em Mossul contra alvos do Estado Islâmico.

A campanha do governo iraquiano para retomar Mossul começou no mês passado, mas a resistência do Estado Islâmico e preocupações com a segurança dos civis que permanecem na cidade desaceleraram o progresso das forças iraquianas. Fonte: Associated Press.


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