A comissão bilateral estabelecida por Estados Unidos e Cuba para examinar as pendências entre os dois países, com vistas à normalização plena das relações diplomáticas, decidiu acelerar os trabalhos para concluir mais 12 acordos em fase adiantada de negociação. A quinta reunião do grupo, a última com Barack Obama na presidência dos EUA, refletiu nas entrelinhas o receio de que o sucessor eleito, Donald Trump, cumpra a ameaça recente de congelar a reaproximação, iniciada há dois anos.
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;Cuba está disposta a avançar na construção de uma relação civilizada e respeitosa;, disse a diretora do Ministério das Relações Exteriores para assuntos dos EUA, Josefina Vidal. Principal diplomata cubana envolvida no processo, ela falou à imprensa em Havana, no fim do encontro. ;Esperamos que o novo governo (de Trump) leve em conta os resultados alcançados nesses dois anos. O respeito é a chave do sucesso.;
Diante da incerteza que ronda a normalização das relações, os negociadores concordaram em redobrar os esforços para fechar acordos nas áreas de proteção civil, meio ambiente e meteorologia. Desde que os laços foram restabelecidos formalmente, em julho de 2015, com a reabertura de embaixadas, Cuba e EUA selaram 12 acordos de cooperação, em setores como ambiente, saúde e aviação civil. Foram restabelecidos voos comerciais diretos, e com isso o fluxo de turistas americanos para a ilha sobe mês a mês: de janeiro a outubro, foram 208 mil, 68% a mais que no período correspondente de 2015.
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