O embaixador russo em Ancara, Andrei Karlov, foi assassinado na tarde desta segunda-feira (19/12), em uma galeria de arte, na capital turca. Karlov discursava na inauguração de uma exposição da galeria quando foi alvejado por um ex-policial, que gritava palavras de ordem sobre os terrores vividos em Aleppo, na Síria. Ele pedia justiça e disse que os culpados vão pagar. O atentado aconteceu dias depois dos protestos na Turquia contra o papel da Rússia na Síria.
"Hoje, em Ancara, como resultado de um ataque, o embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, faleceu", declarou a porta-voz do ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, em entrevista a redes locais de televisões. O ataque foi descrito como um ;ato terrorista;. A Rússia pedirá condenação deste ataque ao Conselho de Segurança da ONU.
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O suposto assassino do embaixador russo na Turquia é um policial, de acordo com informações do prefeito de Ancara, Melih G;kçek, em sua conta no Twitter. A afirmação também foi feita por um jornal local, que identifica o atirador como membro da polícia da choque.
Segundo as emissoras locais, o atirador deu vários tiros no embaixador e não tinha outros alvos.Imagens veiculadas pelas redes de televisão turcas mostraram a foto de Karlov no chão, com um homem segurando a arma atrás dele. De acordo com testemunhas e meios de comunicação locais, o homem armado, vestido de terno preto, teria gritado "Aleppo" e "vingança".
O governo dos Estados Unidos condenou o ataque, segundo nota oficial do Departamento de Estado. Segundo o comunicado, Washington "condena este ato de violência, qualquer que tenha sido a origem. Nossos pensamentos e orações estão como ele e sua família".
Nascido em 1954, Andrei Karlov foi nomeado para o cargo em Ancara em julho de 2013. A porta-voz do ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, classificou Karlov como uma "personalidade que fez muito para lutar contra o terrorismo".
Com informações da France Presse e Agência Estado