postado em 21/12/2016 13:22
Beirute, Líbano ; Representantes do Irã, da Rússia e da Turquia se encontraram na terça-feira (20/12), na capital do Líbano, Beirute, para debaterem sobre a guerra na Síria, que chega em breve ao sexto ano de duração. A reunião deixou de lado os Estados Unidos, o que foi entendido pela imprensa norte-americana como uma afirmação de que ;eles só tratarão de seus interesses;, como divulgado pelo jornal americano New York Times. Outro detalhe do encontro-relâmpago foi a falta de consulta aos membros da Organização das Nações Unidas (ONU).
[SAIBAMAIS] A reunião envolveu apenas as forças ;pró-governo; da Síria, e gerou relativos ganhos para o presidente sírio Bashar al-Assad. Entre os ganhos, estaria a permanência de al-Assad na presidência do país, mesmo depois do presidente dos EUA, Barack Obama, ter declarado, há pouco mais de cinco anos, que a legitimidade de Bashar al-Assad já era ;caso perdido; e que ele deveria ser removido imediatamente do poder.
Nas mãos de Trump
A guerra na Síria eclode às vésperas da ocupação de cargo do novo presidente eleito dos EUA. Donald Trump se pronunciou semana passada, declarando que a situação no país era realmente ;muito triste;.
"Nós vamos ajudar as pessoas", prometeu Trump, que ainda disse que os Estados Unidos usariam fundos dos países do Golfo da Pérsia para construir ;zonas seguras; na Síria "a fim de que as pessoas tenham uma chance", disse Trump, sem dizer com clareza quem garantiria essa segurança.