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Egito aprova criação conselho para controlar meios de comunicação

O Comitê de proteção aos jornalistas, com sede em Nova York, acusou o Egito de impor restrições aos meios de comunicação e de ser um "encarcerador de jornalistas"

postado em 27/12/2016 14:24

O presidente egípcio, Abdel Fatah al Sissi, promulgou uma lei que estabelece a criação de um conselho integrado por membros aprovados por ele mesmo para supervisionar os órgãos de imprensa, informou nesta terça-feira (27/12) uma fonte oficial.


A lei, adotada pelo Parlamento e publicada no Diário Oficial, autoriza o conselho a investigar o financiamento dos meios de comunicação, e a advertir ou revogar os que considera que contrariam as exigências de "segurança nacional" do país.

O conselho é integrado por um chefe eleito pelo presidente egípcio e 12 membros recomendados pelo Parlamento ou outras instituições, também aprovados por Al Sissi.

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O Comitê de proteção aos jornalistas, com sede em Nova York, acusou o Egito de impor restrições aos meios de comunicação e de ser um "encarcerador de jornalistas". A lei diz que o conselho garantirá "o direito dos cidadãos a desfrutar de meios livres e honestos". Mas também encarrega o conselho de "garantir a conformidade dos meios com as exigências de segurança nacional".

Al Sissi rejeitou as críticas a respeito das restrições impostas aos meios de comunicação no Egito, mas com frequência se queixa de sua atividade, afirmando que algumas coberturas jornalísticas são nefastas para o país. Segundo um responsável do Sindicato de Jornalistas Egípcios, Jaled Elbakshy, esta lei reforça o controle do governo sobre os meios de comunicação.

Por France Presse

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