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Tiroteio no aeroporto de Fort Lauderdale deixa várias vítimas

O atirador teria sido levado sob custódia da polícia

postado em 06/01/2017 16:42
Passageiros foram evacuados de um avião próximo ao atentado
Um homem armado abriu fogo nesta sexta-feira (6/1) no aeroporto Hollywood de Ford Lauderdale, na Flórida, deixando cinco mortos e oito feridos, informou o gabinete do xerife do condado de Broward, onde se situa a cidade. "Cinco pessoas mortas; oito feridos foram levados a um hospital da região", reportou o gabinete do prefeito do condado de Broward, em sua conta no Twitter. O tiroteio ocorreu na área de recebimento de bagagem do terminal dois.
"Confirmado: tiroteio no aeroporto internacional Hollywood de Fort Lauderdale, com várias pessoas mortas. Um indivíduo está sob custódia", informou, no Twitter, o gabinete do xerife do condado de Broward. Além disso, o xerife afirmou que é muito cedo para dizer se este foi um ato de terrorismo.

A prefeita Barbara Sharief confirmou que há um atirador sob custódia e que o motivo do ataque ainda é desconhecido."Não temos evidências por enquanto de que ele tenha agido com ninguém mais", ela declarou à CNN. Ainda segundo a prefeita, o aeroporto foi fechado.
O senador da Flórida Bill Nelson disse à rede MSNBC que o suspeito foi identificado com Esteban Santiago. Ele supostamente portava uma carteira de identidade militar, mas Nelson relata que as autoridades não sabem se o documento é dele ou se ainda é válido. Nelson afirma ter conversado com autoridades locais.
De acordo com a ABC News, a Guarda Nacional dos Estados Unidos teria revelado que o atirador foi dispensado com honras do serviço militar há cerca de quatro meses.
O comissário do condado de Broward Chip La Marca afirmou, em publicação no Facebook, que o atirador era passageiro de um voo do Canadá e tinha uma arma registrada. No entanto, a companhia aérea Air Canada negou: "Não temos registros de um passageiro com o nome de Esteban Santiago ou com armas registradas, em algum dos nossos voos para Fort Lauderdale". O suspeito teria, segundo La Marca, retirado a bagagem da esteira e ido ao banheiro para carregar a arma, antes de voltar e começar os disparos.
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Uma testemunha, John Schicher, disse por telefone à MSNBC que o suspeito estava atirando "aleatoriamente na multidão". "Ele não disse nada, estava só atirando", contou. Schicher contou que os sobreviventes deitaram para se proteger até o atirador parar. A testemunha afirma que viu mais a arma do que o atirador, mas reparou que ele alto, magro, com cabelo escuro e possivelmente usava uma camiseta azul do filme Star Wars.
Outra testemunha, Ismail Burke, contou ao canal ABC que caminha pelo terminal quando escutou gritos. "Parecia que ele (o atirador) usava um uniforme e uma arma de grande porte", disse.
O presidente Barack Obama já foi informado, segundo a Casa Branca. O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no Twitter: "Monitorando a situação terrível na Flórida. Acabei de falar com o Governador Scott. Pensamentos e orações para todos. Fiquem em segurança"

Mais cedo, imagens de TV mostraram passageiros correndo para se proteger e outros reunidos na pista, enquanto a emissora NBC noticiou que uma pessoa havia sido morta, segundo autoridades do condado de Broward.

"Um incidente está em curso no setor de retirada de bagagens do Terminal 2", confirmou o aeroporto no Twitter.

O ex-porta-voz da Casa Branca Ari Fleischer também tuitou: "Estou no aeroporto de Ft. Lauderdale. Tiros foram disparados. Todo mundo está correndo". Em outro tuíte, ele citou a polícia para informar que havia um atirador e cinco vítimas no incidente. Fleischer afirmou ainda que a parte em que ele está do aeroporto foi fechada e ninguém pode sair.
A Polícia informou ter emitido o alerto às 12h locais (15h55 de Brasília). O aeroporto, localizado no sudeste dos Estados Unidos, recebe cerca de 73 mil passageiros diariamente.

Segundo tiroteio

O xerife Scott Israel afirmou que os relatos de um segundo tiroteio, desta vez, na garagem do terminal um, foram verificados e negados.
O vídeo abaixo mostra a polícia e equipes de emergência checando o local.
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Por France Presse

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