Depois de desafiar as estatísticas e derrotar nas urnas a favorita Hillary Clinton, Donald Trump conta as horas para tomar posse como o 45; presidente dos Estados Unidos, na próxima sexta-feira ; mas continua longe de ser visto como figura de consenso entre os americanos. Para ele e seus apoiadores, será o momento de celebrar o início dos trabalhos para ;fazer a América grande de novo;, como pregava o slogan da campanha republicana. Mas a transmissão do comando do país de Barack Obama para Trump é encarada por milhares de opositores como um pesadelo. Enquanto os organizadores da cerimônia se preparam para receber cerca de 800 mil espectadores em Washington, uma série de protestos estão marcados para o dia da posse.
Apesar de o presidente eleito ter buscado atenuar o discurso sobre questões sensíveis, as taxas de rejeição a ele continuam altas. Uma sondagem conduzida pela Quinipiac University mostra que 51% dos americanos têm uma visão desfavorável sobre o republicano, contra 37% que aprovam seus planos. Os números apresentados pelo instituto de pesquisa Pew, na semana passada, indicam um pessimismo ainda maior: 55% dos entrevistados pela organização desaprovam o projeto de governo de Trump.
Para Thomas Schwartz, historiador e professor de ciência política da Vanderbuilt University, o magnata do setor imobiliário não terá a tradicional lua de mel de que os chefes de Estado costumam desfrutar nos primeiros meses de mandato. ;Ele não deve desfrutar do período em que os presidentes costumam não ser tão criticados e acabam sendo tratados com certa simpatia pela mídia;, observa. ;As manifestações previstas salientarão o fato de que a última eleição foi disputada pelos candidatos mais impopulares que já tivemos. Por isso, acredito que as batalhas começarão já no primeiro dia de governo.;
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