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Conselheira de Trump acusada de plágio recusa cargo no governo

Descrita como uma "intelectual reconhecida, com doutorado em Relações Internacionais", Crowley foi nomeada por Trump em 15 de dezembro passado para o cargo de conselheira de comunicação estratégica do Conselho de Segurança Nacional

Agência France-Presse
postado em 16/01/2017 18:39
A comentarista conservadora Monica Crowley, escolhida por Donald Trump para ser porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, anunciou nesta segunda-feira (16/1) que não aceitará o cargo na Casa Branca, após denúncias de plágio.

"Ao final de uma longa reflexão, decidi permanecer em Nova York para buscar outras oportunidades e não ocuparei qualquer posto na nova administração", revelou Crowley, escritora e comentarista da Fox News, em comunicado publicado pelo Washington Times.

"Sinceramente gostei de ter sido convidada para integrar a equipe do presidente Trump e seguirei apoiando com entusiasmo ele e sua agenda para a renovação" dos EUA.

O futuro conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn, confirmou o anúncio e desejou a Crowley "o melhor no futuro".

Descrita como uma "intelectual reconhecida, com doutorado em Relações Internacionais", Crowley foi nomeada por Trump em 15 de dezembro passado para o cargo de conselheira de comunicação estratégica do Conselho de Segurança Nacional, um posto-chave da Casa Branca.

Mas em 7 de janeiro, a rede de televisão CNN divulgou dezenas de trechos plagiados no livro de Crowley "What the (Bleep) Just Happened", publicado em 2012 pela editora HarperCollins, que o retirou de circulação dias depois.

Posteriormente, o site Politico.com revelou outro plágio de Crowley, em sua tese de doutorado, concluída no ano 2000 na Universidade de Columbia (Nova York) sobre as relações diplomáticas entre Estados Unidos e China.

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