Um dia depois de decretar a saída dos Estados Unidos do Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (TPP), o recém-empossado presidente Donald Trump emitiu nova série de ordens executivas para reverter políticas do governo de Barack Obama. Em um revés para ambientalistas norte-americanos, o republicano assinou documentos que reativam os planos dos polêmicos oleodutos de Keystone XL (veja mapa), que ligaria a produção do Canadá às refinarias no Golfo do México, e de Dakota Access, que passaria por terras indígenas em Dakota do Norte. Os projetos foram alvo de intensos protestos de ativistas, e sua retomada vai na contramão das tentativas de Obama de barrar as construções.
Apesar da pressão de ambientalistas e da ala democrata no Congresso, a equipe de Trump defendeu o avanço nos planos de construção como uma medida para produzir empregos nos EUA e estimular o crescimento econômico. A agenda do novo mandatário incluiu um encontro com empresários do setor automotivo. ;Quero novas plantas para fabricar carros vendidos aqui!”, escreveu no Twitter.
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Embora os decretos não garantam as permissões necessárias para a construção dos oleodutos, a medida encaminha os projetos para aprovação. Logo após o anúncio das medidas, manifestações foram convocadas por ambientalistas. Michael Brune, diretor-executivo da organização Sierra Club, observou que os planos de construção das estruturas foram revistos por Obama por irem ;contra os interesses nacionais; e considerou que ;nada mudou de lá para cá;. ;Esses oleodutos estão longe de ser limpos. Os milhares de norte-americanos e as centenas de tribos que se levantaram para bloqueá-los não serão silenciados. Nós vamos continuar a combater esses projetos sujos e perigosos;, avisou. O senador democrata Bernie Sanders reiterou a sua oposição à questão e prometeu fazer ;todo o possível; para impedir as construções. ;Não podemos bancar a construção de novos dutos que nos prendam à queima de combustíveis fósseis por mais quatro anos;, escreveu.
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