Mundo

Farc é acusada de não liberar soldados crianças recrutados pela guerrilha

O Conselho Nacional de Reincorporação (CNR) assegurou que o protocolo para a saída dos menores e adolescentes ocorrerá assim que os guerrilheiros chegarem às zonas transitórias de normalização

Rodrigo Craveiro
postado em 27/01/2017 06:00

[VIDEO1]


Sergio Jaramillo, Alto Comissário para a Paz do governo Juan Manuel Santos, alertou ontem que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) resistem em conceder liberdade aos menores de idade recrutados pela guerrilha. ;Existe um acordo e ele tem de ser cumprido. Os menores têm de sair das fileiras das Farc;, declarou o representante designado por Bogotá para liderar as negociações, segundo o jornal El Espectador. O presidente colombiano também exigiu o cumprimento do pacto. ;É preciso dizer aos senhores das Farc: todos os menores de 15 anos devem sair de suas fileiras já, conforme acordado no ano passado;, disse Santos.

O Conselho Nacional de Reincorporação (CNR) ; formado pela ministra do Trabalho, Clara López; pelo diretor da Agência Colombiana para a Reintegração, Joshua Mitrotti; e por Pastor Alape e Jairo Quintero, representantes das Farc ; assegurou que o protocolo para a saída dos menores e adolescentes ocorrerá assim que os guerrilheiros chegarem às zonas transitórias de normalização, áreas criadas para a desmobilização dos rebeldes.

;A saída dos menores é a prioridade, assim que as Farc entrem nessas zonas;, reiterou Jaramillo. A previsão é que isso ocorra a partir da próxima terça-feira. Em comunicado, o CNR explicou que os menores serão submetidos a um programa de três fases: restabelecimento de direitos, reparação e reincorporação e inclusão social. ;Foram definidos 10 lugares transitórios de acolhida, onde chegarão os menores e se realizarão o diagnóstico e a revisão de sua situação, e iniciará o processo de restabelecimento de direitos por parte do Estado;, afirma a nota.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação