Diário de Pernambuco
postado em 13/02/2017 15:16
Uma estudante dinamarquesa teme pela própria vida após matar mais de 100 soldados do Estado Islâmico em missão na Síria. Joanna Palani, de 23 anos, largou a faculdade com intuito de se tornar atiradora de elite para o exército curdo e ;parar os avanços do Estado Islâmico, tornando a Europa um lugar seguro;. Ela não contava, porém, que quando voltasse para casa após combate fosse presa por suspeita de terrorismo e tivesse o passaporte confiscado. A mulher acredita que o EI estipulou um prêmio de ; 1 milhão (equivalente a R$ 3,3 milhões) pela vida dela e disse não se sentir segura no país europeu em desabafo nas redes sociais.
Joanna nasceu em um campo de refugiados no Iraque durante a guerra do Golfo e se mudou para Copenhague ainda bebê. Aos nove anos, aprendeu a utilizar armas, tática aperfeiçoada ao longo da vida e utilizada por ela nos campos de batalha. Ela diz ter chegado a salvar um grupo de mulheres e crianças usadas como escravas sexuais pelos soldados. Pela própria segurança, ela agora passa pouco tempo em cada casa na Dinamarca, país do qual foi proibida de sair. ;É muito fácil me capturarem nas circunstâncias atuais em que me encontro;, disse na publicação do Facebook.