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O secretário de Segurança Interior dos Estados Unidos, John Kelly, afirmou neste sábado (18/2) que o governo Trump já finaliza um novo decreto migratório, e que o texto permitirá uma aplicação sem enfrentar resistência na Justiça.
"O presidente tem a intenção de publicar uma versão (do decreto) mais concisa e simplificada", disse durante a Conferência de Segurança, em Munique. "Desta vez, teremos a oportunidade de trabalhar para desenvolver o plano, sobretudo para evitar que alguém seja bloqueado pelo sistema".
Kelly voltou a assegurar que o primeiro decreto migratório do presidente Donald Trump não foi dirigido contra os muçulmanos, mas que se tratava de uma "pausa" para revisar os procedimentos migratórios sobre "alguns países, sete em particular", com o objetivo de garantir que nenhum "terrorista" entre no país.
Pessoas detidas nos aeroportos
Após a assinatura da polêmica ordem executiva que proibia a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de sete Estados de maioria muçulmana, muitos pessoas que tinham visto americano válido não puderam entrar no país e foram detidos nos aeroportos.
O texto criou tanta confusão entre as empresas aéreas e os aeroportos que a Associação do Transporte Aéreo Internacional (Iata) criticou sua entrada em vigor "sem coordenação nem aviso prévio".
Trump defendia, por sua vez, que tudo funcionava perfeitamente.
A Justiça americana suspendeu o decreto, que muitos críticos consideravam como discriminatório e anticonstitucional.