Agência France-Presse
postado em 22/02/2017 11:50
Quarenta casas foram destruídas nesta quarta-feira e 2.600 pessoas precisaram ser evacuadas devido às chamas que atingiram mais de 3.500 hectares no centro do Chile, um mês após o início do incêndio florestal mais destrutivo na história do país.
O Escritório Nacional de Emergências (Onemi) informou que, apesar da magnitude do incidente, não há falecidos nem pessoas gravemente feridas, mas alertou que a emergência ainda está ativa na localidade de Parral, 340 km ao sul de Santiago.
"Trata-se de um incêndio que avançou rapidamente, devido a fortes ventos, altas temperaturas e baixa umidade", comentou Aarón Cavieres, diretor executivo da Corporação Florestal (Conaf).
As autoridades locais mobilizaram uma operação para o combate do fogo que consta de dezenas de bombeiros florestais, nove helicópteros, aviões e maquinaria para abrir passagem.
No fim de janeiro foi registrado no Chile um megaincêndio florestal que atingiu três regiões do centro-sul do país, deixando 11 mortos, 6.000 afetados, mais de 1.500 casas destruídas e 467.000 arrasadas.
O governo estimou que o combate à emergência teve um custo de 26,5 milhões de dólares e que para a reconstrução total serão utilizados 333 milhões da divisa americana.