Agência Estado
postado em 15/03/2017 13:09
Os países que formam a Parceria Transpacífica (TPP na sigla em inglês), com exceção dos Estados Unidos após a decisão de Donald Trump de abandonar o bloco, debatem nesta quarta-feira (15/3) opções para dar seguimento à integração econômica da região.
Em um encontro convocado pelo Chile, representantes de Austrália, Brunei, Canadá, Japão, México, Nova Zelândia, Malásia, Peru, Cingapura e Vietnã manifestaram sua "preocupação com o protecionismo", em clara referência à política da nova administração americana.
A reunião, celebrada no balneário de Viña del Mar, faz parte de um encontro de dois dias de representantes de alto nível convocados pelo Chile para analisar com a Aliança do Pacífico (Chile, Colômbia, México e Peru) as opções de aumentar a integração com países asiáticos após o fim do TPP em seu formato atual.
Na visão dos participantes desse encontro, o TPP era "equilibrado" e tinha "um significado estratégico".
Os princípios e valores do TPP "são motor para a integração econômica regional e um promotor do crescimento, da competitividade e da inovação, com o potencial de criar emprego e reduzir os custos para os consumidores", assegurou uma declaração conjunta.
No momento, só o Japão ratificou o acordo, após superar todos os trâmites legislativos, mas a ausência dos Estados Unidos torna impossível sua entrada em vigor, já que para isso deve ser ratificado por seis países que juntos representem 85% do PIB do bloco.
Vários países que assinaram o acordo estão dispostos a a permitir a entrada de novos países para salvá-lo.