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Ao menos cinco são mortos em atentado contra chefe do Exército na Somália

O ataque foi reivindicado pelos islamitas radicais shebab

Agência France-Presse
postado em 09/04/2017 10:53

Ao menos cinco pessoas - quatro civis e um soldado - morreram neste domingo em Mogadíscio na explosão de um carro-bomba que tinha como alvo o comboio do novo chefe do exército somali, constatou um jornalista da AFP.

O ataque foi reivindicado pelos islamitas radicais shebab, que indicaram que o chefe do exército, Mohamed Jama Irfid, nomeado neste cargo na quinta-feira pelo presidente da Somália, havia escapado do atentado, informação confirmada à AFP por uma fonte de segurança.

O ataque foi registrado perto do ministério somali da Defesa e, no local, um cinegrafista da AFP viu cinco cadáveres, quatro civis e um soldado.

O grupo extremista somali vinculado à Al-Qaeda, Al Shabab, reivindicou o atentado em um comunicado transmitido por sua rádio Andalus: "um combatente mujahedine lançou seu carro cheio de explosivos contra um comboio e as primeiras informações indicam que o chefe do exército escapou por pouco". "Ocorreu uma forte explosão, provocada provavelmente por um carro-bomba. Ele se dirigia contra um comboio que escoltava o chefe do exército", confirmou à AFP um responsável de segurança somali, Ali Abdirahman.

Ele também indicou que Mohamed Jama Irfid e outros responsáveis do exército de alto escalão puderam escapar do ataque. "Um ônibus que transportava civis passava por ali no momento da explosão e há vítimas, mas não sei o número", acrescentou.

Testemunhas
Até o momento não há um balanço disponível. Mas várias testemunhas interrogadas pela AFP também falaram de vítimas. "Vi cinco soldados transportados na parte traseira de uma caminhonete e alguns deles pareciam mortos", descreveu uma destas testemunhas, Abdukadir Moalim.

"O micro-ônibus (que transportava civis) foi completamente destruído e havia vários corpos no interior, mas não pude contá-los porque estavam muito atingidos e queimados pela explosão", informou outra testemunha, Abdirahman Isa.

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