Agência Estado
postado em 10/04/2017 12:26
Os ministros de Relações Exteriores do G-7 estão reunidos nesta segunda-feira (10/4) para uma reunião na Itália, após o ataque químico na Síria e a represália dos Estados Unidos, com o objetivo de pressionar a Rússia abandonar o apoio ao presidente sírio, Bashar Al-Assad.
O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, disse nesta segunda-feira em um monumento em homenagem a vítimas da Segunda Guerra Mundial em Lucca, região central da Itália, que o país está novamente se dedicando a responsabilizar "todos e qualquer um" que cometam crimes contra inocentes.
Tillerson estava acompanhado do ministro de Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano. O encontro na região da Toscana também conta com a presença do ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Sigmar Gabriel, Boris Johnson, do Reino Unido, e Fumio Kishida, do Japão, além de outros ministros de Relações Exteriores do G-7.
Johnson, que tinha um encontro marcado com o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em Moscou, cancelou a viagem na última hora com a justificativa de que o ataque químico na Síria "mudou fundamentalmente a situação". Ele disse que agora trabalhará com os EUA e as outras nações do G-7 "para construir um apoio coordenado internacional para um cessar-fogo na Síria e intensificar o processo político." Tillerson tem viagem marcada para a Rússia após o encontro do G-7 na Itália e Johnson disse que ele dará "uma mensagem clara e coordenara para os russos".
Novas sanções
O ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou que o grupo considera impor novas sanções contra a Rússia devido ao apoio do governo de Vladimir Putin ao regime sírio de Bashar Al-Assad. Johnson disse que os ministros "irão discutir a possibilidade de futuras sanções, certamente, sobre alguns membros do exército da Síria e também sobre partes do exército da Rússia."
Os ministros do grupo dos sete maiores países industrializados estão reunidos na região da Toscana, na Itália, para discutir sua resposta ao ataque químico na Síria, cuja responsabilidade é atribuída ao governo de Assad, segundo as lideranças aliadas dos Estados Unidos.