Agência France-Presse
postado em 21/04/2017 09:46
Relação dos atentados jihadistas cometidos na França desde 2015:
- 20 de abril de 2017: Um policial é morto e outros dois agentes ficam feridos por um homem armado na avenida Champs Elysées, em Paris. A polícia liquida o autor do ataque, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI).
- 26 de julho de 2016: O padre Jacques Hamel, sacerdote de Saint-Etienne-du-Rouvray, no oeste da França, é degolado em sua paróquia por dois jihadistas, Abdel Malik Petitjean e Adel Kermiche, mortos pela polícia em seguida. A ação é reivindicada pelo EI.
- 14 de julho de 2016: Um tunisiano de 31 anos, Mohamed Lahouaiej-Bouhlel, joga um caminhão contra a multidão pouco antes de um espetáculo de fogos de artifício por ocasião da festa nacional francesa em Nice, matando 86 pessoas e ferindo mais de 400. Lahouaiej-Bouhlelfue foi morto pela polícia e o atentado, reivindicado pelo EI.
- 13 de junho de 2016: Um policial de Magnanville (região de Paris) e sua companheira - funcionária de uma delegacia - são assassinados em sua residência por um jihadista de 25 anos. Larossi Abballa, que reivindicou sua ação no Twitter e no Facebook em nome do EI, foi morto pela Raid, unidade de elite da polícia.
- 13 de novembro de 2015: A França é alvo do pior ataque terrorista da sua história. Um grupo de homens armados matou 130 pessoas e feriu mais de 350 na casa de shows Bataclan e em vários bares e restaurantes de Paris, e na região do Stade de France, em Saint-Denis.
- 26 de junho de 2015: Yassin Salhi mata e decapita seu chefe, Hervé Cornara, em Chassieu, no sudeste da França, antes de tentar explodir uma fábrica com uma caminhonete carregada com bujões de gás. O homem foi detido.
- 7-9 de janeiro de 2015: os irmãos Chérif e Said Kouachi matam 12 pessoas na sede da revista Charlie Hebdo em Paris. Após dois dias de fuga, os dois homens são mortos pelas forças da ordem.
- 8-9 de janeiro: Amedy Coulibaly mata um policial em Montrouge, no sul de Paris. No dia seguinte, faz clientes e funcionários de um supermercado casher de reféns e mata quatro, todos judeus. É morto no assalto da polícia.
Os irmãos Kouachi disseram pertencer à rede Al-Qaeda na Península Arábica (Aqpa) e Amedy Coulibaly, ao EI.