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Manifestações de 1º de Maio nos EUA miram política de imigração de Trump

Os organizadores esperam que milhares se reúnam na Praça Foley ainda esta noite para apresentações musicais e discursos de líderes sindicais e de imigrantes ilegais

postado em 01/05/2017 17:40

Os organizadores esperam que milhares se reúnam na Praça Foley ainda esta noite para apresentações musicais e discursos de líderes sindicais e de imigrantes ilegais

Sindicatos de trabalhadores e grupos de direitos humanos fizeram manifestações de protestos neste 1; de maio nos Estados Unidos contra as políticas de imigração do presidente Donald Trump e a sua promessa de intensificar as deportações. Ativistas disseram que o objetivo era fazer as maiores demostrações de apoio aos direitos imigratórios desde que Trump assumiu o poder, em 20 de janeiro. As informações são da Reuters.

Mais cedo, nesta segunda-feira, cerca de 500 manifestantes marcharam até o centro de Manhattan, me Nova York, e se reuniram em frente aos escritórios dos bancos Wells Fargo e JPMorgan Chase. Doze foram presos, de acordo com um interlocutor do grupo de defesa dos imigrantes Make the Road New York, que declara ter 20 mil membros.

Os dois bancos foram alvo de protestos por causa de suas relações com empresas que construíram ou gerenciam centros de detenção de imigrantes para o governo, de acordo com Jose Lopes, co-diretor do Make the Road New York.

"A mensagem de hoje foi para parar de financiar centros de detenção para imigrantes. Este vai ser o primeiro de muitos ataques contra essas corporações. Até que elas parem de trabalhar com esse governo, continuarão na nossa lista de alvos", disse Lopez.

O 1; de Maio, Dia Internacional do Trabalho, tem sido tipicamente mais calmo nos Estados Unidos do que na Europa, onde é um feriado público em muitos países. A maior manifestação da cidade de Nova York está planejada para o início dessa noite, quando os organizadores esperam que milhares se reúnam na Praça Foley, no centro de Manhattan, para apresentações musicais e discursos de líderes sindicais e de imigrantes que vivem no país ilegalmente.

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