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Macron revela gabinete após submeter ministros a teste de probidade

Emmanuel Macron quer evitar a todo custo cometer os mesmos erros do antecessor na presidência da França

Agência France-Presse
postado em 17/05/2017 07:32
O presidente mais jovem da história da França, de 39 anos, também pretende estabelecer uma ruptura política, com um governo que reúna políticos de esquerda e direita
Paris, França - O novo presidente da França, Emmanuel Macron, divulgará nesta quarta-feira a lista de ministros de seu governo, depois de adiar em 24 horas a formação do gabinete para averiguar e confirmar que todos os membros potenciais de sua equipe são irrepreensíveis.
De acordo com seu compromisso de "moralizar" a vida pública, o anúncio acontecerá às 13H00 GMT (10H00 de Brasília), após uma verificação minuciosa das situações fiscais e de eventuais conflitos de interesse de cada um dos potenciais integrantes de seu gabinete.

Macron quer evitar a todo custo cometer os mesmos erros do antecessor, o socialista François Hollande, que teve o mandato marcado pelo escândalo de fraude fiscal do ministro da Fazenda Jerôme Cahuzac. Além disso, os novos ministros devem comprometer-se após a posse a exercer os cargos de maneira irrepreensível, destacou o Palácio do Eliseu.

O presidente mais jovem da história da França, de 39 anos, também pretende estabelecer uma ruptura política, com um governo que reúna políticos de esquerda e direita. Ele deu o primeiro passo na segunda-feira com a nomeação como primeiro-ministro de Edouard Philippe, um conservador moderado do partido de direita Os Republicanos.

Macron tem o olhar voltado para as eleições legislativas de 11 e 18 de junho, nas quais deve obter uma maioria parlamentar ampla para conseguir aplicar sem obstáculos seu ambicioso programa de reformas dos sistemas tributário, trabalhista e previdenciário. O centrista também busca "marginalizar a oposição formada pelos antigos partidos ao tentar estabelecer um leque de apoios que vai dos ;progressistas; do Partido Socialista à direita moderada", destaca o cientista político Olivier Ihl.

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