Agência France-Presse
postado em 18/05/2017 09:42
Washington, Estados Unidos - Mike Flynn, o conselheiro de segurança nacional de Donald Trump demitido, havia informado a equipe de transição do então presidente eleito que era alvo de uma investigação federal, mas ainda sim foi nomeado para o cargo, revela The New York Times.
O jornal, citando duas fontes familiarizadas com o caso, informou na quarta-feira à noite que Flynn havia dito ao advogado da equipe de transição presidencial, Don McGahn, sobre a investigação em 4 de janeiro, semanas antes de assumir o cargo. O jornal, citando duas fontes familiarizadas com o caso, informou na quarta-feira à noite que Flynn havia dito ao advogado da equipe de transição presidencial, Don McGahn, sobre a investigação em 4 de janeiro, semanas antes de assumir o cargo.
Flynn, que acabou sendo demitido 24 dias após ter tomado posse, está no centro de uma investigação federal sobre a interferência russa na última eleição presidencial dos Estados Unidos. Oficialmente, a Casa Branca indicou que Flynn foi demitido por omitir uma conversa por telefone com o embaixador russo, durante a qual supostamente discutiram maneiras de aliviar as sanções americanas sobre a Rússia.
Segundo relatos da imprensa, Trump tentou em várias ocasiões, sem sucesso, fazer com o que o então diretor do FBI, James Comey, suspendesse a investigação sobre Flynn. Trump finalmente demitiu Comey na semana passada, em uma manobra que segundo especialistas jurídicos poderia lançar as bases para uma investigação por obstrução da justiça contra o presidente.
General condecorado, Flynn foi demitido pelo governo de Barack Obama do cargo de chefe da Agência de Inteligência da Defesa. Alguns veículos americanos informaram que logo após as eleições de novembro, Obama alertou Trump para que não nomeasse Flynn para o cargo de conselheiro de segurança nacional, conselho que o magnata não levou em conta.