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Pentágono recebe ordem de 'aniquilar' combatentes do Estado Islâmico

"A intenção é evitar que combatentes estrangeiros retornem para seus países, ou fujam", disse o secretário americano da Defesa, Jim Mattis

A iniciativa para matar tantos extremistas quanto possível no terreno - em vez de esperar até que abandonem uma cidade para, então, persegui-los quando fugirem - reflete a crescente urgência de evitar que indivíduos com experiência militar e ideologia voltem para as capitais europeias e para outras áreas.

O presidente ordenou "uma mudança tática da política de obrigar o grupo Estado Islâmico (EI) a sair de seus lugares seguros, por meio de combates de desgaste para cercar o inimigo em seus bastiões de modo a poder aniquilar o EI", disse Mattis.

"A intenção é evitar que combatentes estrangeiros retornem para seus países, ou fujam", acrescentou.

Logo depois de assumir o cargo, Trump assinou um decreto dando a seus generais 30 dias para elaborarem um novo plano para esmagar os extremistas. A revisão resultou nessa nova "campanha de aniquilação", que dará aos comandantes mais autonomia para tomarem decisões no campo de batalha.