Agência France-Presse
postado em 29/05/2017 08:08
Marawi, Filipinas - O exército anunciou a intensificação da campanha de bombardeios para acabar com a rebelião, o que aumentou a angústia dos civis que permanecem em Marawi. Ao ser questionado sobre o temor dos civis a respeito dos bombardeios, o porta-voz do exército, general Restituto Padilla, declarou que os bombardeios aéreos serão realizados com precisão.
O general, no entanto, afirmou que bombardeios serão realizados em qualquer área na qual combatentes islamitas permanecem escondidos. Tiroteios foram registrados nesta segunda-feira perto da universidade. Os combates de Marawi tiveram início depois de um ataque das forças de segurança contra o suposto esconderijo de Isnilon Hapilon, considerado o chefe do EI nas Filipinas.
Os Estados Unidos consideram Hapilon como um dos terroristas mais perigosos do mundo e oferecem recompensa de cinco milhões de dólares por seu cadáver. Ele também é um dos dirigentes de Abu Sayyaf, grupo islamita especializado em sequestros. Apesar da ação das forças de segurança, dezenas de combatentes conseguiram evitar os militares e saquear a cidade, onde hastearam bandeiras do EI.
Também sequestraram um padre e 14 fiéis em uma igreja e incendiaram edifícios. Não há notícias sobre o paradeiro dos reféns. Duterte e os comandantes do exército afirmam que a maioria dos combatentes islamitas pertence ao grupo Maute, que declarou lealdade ao EI. Mas o presidente também acusou os criminosos locais de apoiar o grupo Maute em Marawi.