Agência France-Presse
postado em 29/05/2017 11:05
Pequim, China - A China denunciou uma "atitude" por parte do G7, que durante sua reunião de cúpula de Taormina expressou sua "preocupação" com as tensões do Mar da China entre Pequim e seus vizinhos. No comunicado final divulgado sábado, depois de sua cúpula na Sicília, os sete países mais ricos afirmaram sua "forte oposição a qualquer ação unilateral que possa aumentar as tensões" nesta parte do mundo.
Pequim disputa com Tóquio a soberania de ilhas no Mar da China Oriental, enquanto o regime chinês se opõe a seus vizinhos (Filipinas, Vietnã, Malásia, Brunei e Taiwan) sobre o Mar da China Meridional. Acionada pelas Filipinas, a justiça internacional rejeitou as reivindicações de Pequim sobre a quase totalidade do Mar da China Meridional, mas o regime comunista optou por ignorar esta decisão.
"A China está muito insatisfeita com a postura do G7 sobre a questão do Mar da China Oriental e Meridional, sob o pretexto do direito internacional", reagiu o mistério das Relações Exteriores chinês, em um comunicado nesta segunda-feira. Pequim pede ao G7 para "abster-se de fazer declarações irresponsáveis". Em nome da defesa da "liberdade de navegação", os Estados Unidos enviaram na semana passada um cruzador perto de uma ilha reivindicada por Pequim no Mar da China Meridional, uma ação denunciada pelo governo chinês.
Os chineses construíram infraestruturas em várias ilhas artificiais na área, algumas das quais poderiam ser usadas %u200B%u200Bpara fins militares. O comunicado do G7 pede às partes envolvidas a "desmilitarizar as estruturas em disputa."