Jornal Correio Braziliense

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Pesquisa norte-americana mostra que países estão cada vez mais pacíficos

Índice Global da Paz de 2017 traz números positivos para a paz mundial

Enquanto a Isândia continua como país mais pacífico do mundo, a Síria, que passa por uma grave crise migratória, é considerado o país mais perigoso dos 163 analisados. Já o Brasil, que carrega os piores resultados desde 2012, está entre as nações com uma pontuação considerada intermediária, ocupando a centésima quinta posição do ranking.

O desempenho do Brasil é um dos piores da América do Sul, à frente apenas de Venezuela e Colômbia e perdendo para todos os outros 8 países. O Chile lidera a lista, seguido por Uruguai.
[SAIBAMAIS] O índice de 2017 indica que 93 países melhoraram e 68 pioraram na intenção de paz. Entre os que tiveram melhor desepenho estão República Centro-africana, Sri Lanka e Camboja. Já Etiópia, Borundi e Arábia Saudita ficam entre os que tiveram piora mais expressiva no último ano.
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O IGP, que pode variar de um a cinco, sendo a melhor pontuação o menor número, utiliza diversos dados sociais para fazer esse índice. Dentre eles, a percepção de criminalidade, quantidade de crimes violentos, o acesso a armas e o número de homicídios na região, variável na qual o Brasil tem nota negativa máxima, superando, inclusive, países como Haiti e Sudão.

Além do ranking, os dados divulgados pelo instituto americano indicam que o mundo gasta muito mais dinheiro com atividades que provocam violência do que em investimentos de manutenção da paz. O que preocupa os pesquisadores, já que as taxas de crescimento da paz global estão diminuindo de velocidade nos últimos anos.
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Outros dados importantes mostram que há uma diminuição no militarismo nas últimas três décadas e que a queda no índice de paz deixa os países mais sucetíveis a governos populistas.

O Índice pode ser visualizado completo em inglês aqui.
* Estagiário sob supervisão de Anderson Costolli