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Conselho Eleitoral da Venezuela confirma eleição de Constituinte em 30/07

A reitora também afirmou que a admissão das postulações dos candidatos a constituinte será definida entre os dias 11 e 15 de junho, enquanto a campanha política começará no dia 9 de julho e se estenderá até três dias antes das eleições

postado em 08/06/2017 08:23
O presidente Nicolás Maduro disse que a oposição venezuelana tentará Caracas, Venezuela - A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Tibisay Lucena, informou nessa quarta-feira (7/6) que a eleição da Assembleia Nacional Constituinte foi aprovada para o próximo dia 30 de julho, além da proposta de submeter a um referendo o texto constitucional que surja desse órgão. A informação é da Agência EFE.

Na sede do CNE, no centro de Caracas, Lucena disse aos jornalistas que no dia 30 de julho serão eleitos os 545 integrantes da Constituinte: 364 mediante a modalidade de votação territorial e 181 no âmbito setorial.

Além disso, destacou que o CNE decidiu acrescentar nas bases comiciais - que sustentam a Constituinte, estabelecem quem serão os integrantes e como serão eleitos -, entregues no último dia 23 de maio pelo presidente Nicolás Maduro, "um artigo com a proposta de exortar à Constituinte que o resultado dos debates seja encaminhado a um referendo".

[SAIBAMAIS]A reitora também afirmou que a admissão das postulações dos candidatos a constituinte será definida entre os dias 11 e 15 de junho, enquanto a campanha política começará no dia 9 de julho e se estenderá até três dias antes das eleições.

A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) se recusou a participar do processo, que qualifica como "fraudulento", e convocou seus simpatizantes a protestar nas ruas.

Hoje, a oposição convocou uma manifestação até o CNE, com a intenção de protestar contra a Constituinte, mas a marcha foi dispersada pelas forças de segurança, que usaram bombas de gás lacrimogêneo.

O presidente Nicolás Maduro disse que a oposição venezuelana tentará "sabotar" as eleições da Constituinte, mas advertiu que os delitos eleitorais estão contemplados nas leis do país, com penas de prisão.

"Alguns porta-vozes da direita disseram que vão sabotar os centros eleitorais, as mesas eleitorais. Isso é delito em flagrância e deve ser castigado", ressaltou Maduro em cerimônia transmitida pela emissora estatal VTV.

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