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Trump critica suspensão pela justiça de seu decreto migratório

O presidente, apresenta a medida como necessária para combater o terrorismo e acionou no início de junho a Suprema Corte, a principal instância judiciária americana.

Agência France-Presse
postado em 13/06/2017 10:27
O presidente, apresenta a medida como necessária para combater o terrorismo e acionou no início de junho a Suprema Corte, a principal instância judiciária americana.

O presidente americano Donald Trump criticou nesta terça-feira uma Corte de Apelação por ter confirmado a suspensão do seu decreto migratório, novo revés contra a medida acusada de discriminação contra os muçulmanos, mas defendida em nome do combate ao terrorismo. "Bem, como esperado, (a Corte de Apelação) do 9; Circuíto fez isso de novo - Se opôs à INTERDIÇÃO DE VIAGEM em um momento tão perigoso na história do nosso país. S.C", escreveu Donald Trump no início da manhã no Twitter.

A Corte de Apelação de São Francisco confirmou na segunda-feira a suspensão do seu decreto migratório decidida por um tribunal federal do Havaí. A Corte considera, em particular, que o presidente não demonstrou de modo suficiente que a entrada de cidadãos dos seis países visados pelo decreto de população majoritariamente muçulmana (Irã, Líbia, Síria, Somália, Sudão e Iêmen) "prejudicam os interesses dos Estados Unidos".

[SAIBAMAIS]

O presidente, apresenta a medida como necessária para combater o terrorismo e acionou no início de junho a Suprema Corte, a principal instância judiciária americana. Ele, aparentemente, fez referência nesta terça a este recurso com as letras "S.C." (Supreme Court em inglês) no final do seu tuite.

No final de janeiro, a primeira versão do decreto, com o qual Donald Trump queria fechar temporariamente as fronteiras dos Estados Unidos a todos os refugiados e cidadãos de sete países predominantemente muçulmanos, causou uma onda de choque no mundo e caos nos aeroportos americanos.

A sua aplicação foi suspensa em 3 de fevereiro por um juiz federal de Seattle. A segunda versão do decreto - reduzido para seis países sem o Iraque - também foi bloqueada pela justiça.

Desde o início desta batalha legal, Donald Trump criticou em várias oportunidades as decisões judiciais, às vezes com grande virulência.

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