"E pequenos retoques durante as próximas duas semanas, com a desculpa de fazer que este projeto seja mais fácil de digerir, não poderão mudar a mesquinharia fundamental que define esta legislação", completou.
Cobertura médica
Sob a reforma aprovada em 2010, as companhias de seguros médicos eram proibidas de rejeitar cobertura médica a qualquer paciente se este já tinha uma doença ao contratar o seguro, algo que antes ocorria frequentemente nos Estados Unidos, e que alguns especialistas pensam que pode voltar a acontecer com o novo projeto.
"Ainda espero que existam suficientes republicanos no Congresso que lembrem que o serviço público não se trata de competir nem de lograr vitórias políticas, que há uma razão pela qual todos decidimos ajudar, e se trata de melhorar a vida das pessoas, não piorá-la", sustentou o ex-presidente.
O projeto republicano apresentado no Senado elimina a maioria dos impostos e mandatos do Obamacare, entre eles, a obrigatoriedade de adquirir cobertura médica, ainda que mantenha um sistema de subsídios para ajudar os cidadãos a comprar um seguro, no estilo da reforma de 2010, mas menos generoso.
O destino do projeto de lei não está claro porque os republicanos necessitam de pelo menos 50 votos para aprová-lo, e pelo menos quatro dos 52 membros desse partido no Senado já expressaram sua oposição ao texto, que provavelmente não receberá nenhum voto democrata.