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EUA afirma que forças sírias romperam defesas na cidade velha de Raqa

As tropas apoiadas pelos Estados Unidos quebraram as defesas do EI a partir do sul, pela primeira vez, no domingo, cruzando o rio Eufrates para entrar em outra parte de Raqa

Agência France-Presse
postado em 04/07/2017 08:37
As forças apoiadas pelos Estados Unidas na Síria romperam as defesas da Cidade Velha de Raqa e avançam para retomar a cidade das mãos do grupo Estado Islâmico, informou na noite desta segunda-feira (3/4) o Comando Central dos Estados Unidos (Centcom).

"Forças da coalizão apoiaram o avanço das SDF sobre a parte mais fortificada de Raqa, abrindo duas pequenas brechas na muralha de Rafiqah, que cerca a Cidade Velha", assinalou o Centcom em um comunicado, referindo-se às Forças Democráticas Sírias.

As tropas apoiadas pelos Estados Unidos quebraram as defesas do EI a partir do sul, pela primeira vez, no domingo, cruzando o rio Eufrates para entrar em outra parte de Raqa.

As SDF cercaram a cidade síria bastião do EI há meses, mas entraram nas zonas leste e oeste de Raqa apenas no mês passado. O Centcom destacou que os combatentes da SDF enfrentaram uma forte resistência do EI na muralha, utilizada como linha de defesa e onde foram instalados explosivos improvisados (IED) e minas para conter o avanço.

"Os ataques contra dois pequenos trechos do muro permitiram às forças da coalizão e a seus aliados abrir uma brecha para a Cidade Velha e conquistar posições, negando ao EI a capacidade de utilizar minas pré-posicionadas, IED e VBIEDs (dispositivo explosivo improvisado para carros-bomba), protegendo as SDF e civis, e preservando a integridade da maior parte da muralha", destaca o Centcom.

"As partes atacadas foram trechos de 25 metros e ajudarão a preservar o que resta da muralha, de 2.500 metros". De acordo com a coalizão, um contingente de 2.500 jihadistas do EI defende o norte da cidade.

O EI tomou Raqa em 2014, transformando a cidade em capital do autoproclamado califado islâmico. A ONU tem declarado sua preocupação com os cerca de 100 mil civis que permanecem na cidade, palco das piores atrocidades do grupo jihadista, incluindo decapitações públicas.

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