Uma auditoria realizada pelo escritório E, revelada pelo jornal Libération, também observa que não houve "nenhuma comanda de pedido, nenhum orçamento, nenhum contrato assinado e nenhuma nota emitida", uma situação que poderia "comprometer a responsabilidade penal dos responsáveis".
Suspeita-se que Pénicaud esteve ciente do que aconteceu. Os investigadores encontraram em 20 de junho, durante uma busca realizada nos escritórios da Havas e Business France, um e-mail de 11 de dezembro de 2015, sugerindo que Pénicaud pode ter sido informada do caso.
Pénicaud poderá ser indiciada se os juízes encontrarem "provas graves ou consistentes" contra ela. A investigação também vai examinar o papel desempenhado por alguns membros do gabinete de Macron no ministério da Economia. Emmanuel Macron e seu gabinete "são totalmente inocentes", assegurou em 8 de março o então ministro das Finanças Michel Sapin, após a revista satírica Le Canard Encha;né fazer as primeiras revelações sobre o caso.