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Suíça lança ordem de captura internacional contra agressor da motosserra

O homem, de 51 anos, e cuja identidade é conhecida dos serviços de segurança, fugiu após o ataque e segue desaparecido, mesmo com o grande dispositivo de segurança acionado para sua captura

postado em 25/07/2017 10:15
A Suíça emitiu nesta terça-feira (25/7) uma ordem de captura internacional para tentar deter o homem que agrediu ontem, com uma motosserra, duas pessoas na cidade de Schaffhausen, no Norte do país e próxima da fronteira com a Alemanha, e seu paradeiro segue desconhecido. As informações são da Agência EFE.

O homem, de 51 anos, e cuja identidade é conhecida dos serviços de segurança, fugiu após o ataque e segue desaparecido, mesmo com o grande dispositivo de segurança acionado para sua captura. O indivíduo está sendo procurado intensamente tanto pela polícia cantonal de Schaffhausen, como pelas dos cantões vizinhos de Zurique e Thurgovie.

[SAIBAMAIS]Os agentes suíços contam com a ajuda da polícia alemã, devido à proximidade de Schaffhausen com a fronteira do país vizinho. Dos cinco agredidos, um foi ferido com gravidade e, após ser operado no hospital, permanece em observação, mas não corre risco de morte.


Esta vítima é um funcionário do plano de saúde privado CSS e, aparentemente, era o principal alvo do agressor, que era cliente da empresa, enquanto outro profissional da companhia foi ferido de forma leve e já deixou o hospital. Outros dois clientes que se encontravam nos escritórios do CSS no momento da agressão sofreram choque pós-traumático, e uma quinta pessoa ficou ferida gravemente após a intervenção da polícia.

As forças de segurança divulgaram hoje pela manhã uma foto do agressor feita minutos antes de ele entrar nos escritórios da CSS, na qual é possível vê-lo portando uma grande bolsa de plástico, onde se supõe que estava a motosserra. Após o ataque, o agressor fugiu com um carro, que pouco depois foi abandonado.

O homem já foi condenado duas vezes em 2014 e 2016 nos cantões de Berna e Lucerna, respectivamente, por violações da lei sobre armas. O procurador que investiga o caso o definiu ontem como um "marginal" que vivia na floresta ultimamente. A polícia suíça descartou ontem que a agressão tivesse qualquer relação com um ataque terrorista.

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