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Príncipe William deixa de ser piloto para se dedicar aos deveres reais

A decisão é anunciada no momento em que sua avó, a rainha Elizabeth II, e seu marido, o duque de Edimburgo, começam a dar cada vez mais espaço às novas gerações em termos de obrigações protocolares

Agência France-Presse
postado em 27/07/2017 09:15
O príncipe William da Grã-Bretanha se retirará do serviço de ambulância aérea após dois anos

Londres, Reino Unido - Após testemunhar por dois anos "tragédias devastadoras", o príncipe William deixou nesta quinta-feira (27/7) de ser piloto de helicópteros de resgate para se dedicar às obrigações reais. Segundo na linha de sucessão ao trono do Reino Unido depois de seu pai, o príncipe Charles, o duque de Cambridge anunciou o fim de sua breve carreira de piloto ao completar um último turno noturno no leste da Inglaterra.

A decisão é anunciada no momento em que sua avó, a rainha Elizabeth II, e seu marido, o duque de Edimburgo, começam a dar cada vez mais espaço às novas gerações em termos de obrigações protocolares.

[SAIBAMAIS]Ao comentar seu trabalho ao lado da equipe médica de emergência que opera de uma base aérea em Cambridge, William elogiou a dedicação de seus companheiros. "Como parte da equipe, pude compartilhar momentos de extrema emoção, desde o alívio que às vezes conseguimor levar, ao profundo pesar", escreveu o príncipe em um editorial publicado pelo jornal "The Eastern Daily Press".

"Atuamos em incidentes muito difíceis e, juntos, nós compartilhamos momentos incrivelmente difíceis. Testemunhamos tragédias devastadoras", relatou William. Entre outras experiências desafiadoras, o filho mais velho do príncipe Charles mencionou o "dia incrivelmente difícil", quando foi chamado para atender a um suicídio.

William contou que a experiência serviu para fazê-lo tomar maior consciência dos problemas de saúde mental, uma causa pela qual ele, sua esposa, Kate, e seu irmão, príncipe Harry, trabalham. Antes de seu último dia de trabalho, William foi elogiado "não apenas como um piloto fantástico, mas também como um membro valioso e querido da tripulação", por Patrick Peal, chefe da East Anglian Air Ambulance.

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