Nenhum premiê paquistanês chegou a completar um mandato de cinco anos. A maioria teve sua gestão interrompida pelo poder militar, ou pela Corte Suprema. Outros foram expulsos por seu próprio partido, forçados a renunciar, ou assassinados.
Esta é a segunda vez na história do Paquistão que um primeiro-ministro é destituído por intervenção do Supremo estando no cargo. A primeira vez remonta a 2012, quando o tribunal condenou o então premiê, Raza Gilani, por obstrução da Justiça ao se negar a reabrir uma investigação por corrupção contra o presidente na época, Asif Zardari.