A ex-funcionária insistiu em que esta assembleia, que no sábado iniciou os trabalhos tirando-a do cargo, é "ilegítima e inconstitucional". "Estamos diante de um poder de fato, aqui não há governo. Quem ocupa ilegalmente o poder é essa Assembleia Nacional Constituinte presidencial", destacou Ortega, que se declara chavista.
[SAIBAMAIS]Ela disse, ainda, que a decisão de destituí-la, que teve alto repúdio internacional, foi uma "ordem do Executivo". "O que a Constituinte está fazendo é perseguir; foi convocada ilegalmente. A eleição também foi, a participação foi muito pequena e as poucas pessoas que compareceram, o fizeram obrigadas", acrescentou Ortega, assegurando que o Ministério Público recebeu denúncias de instituições públicas que obrigaram seus funcionários a votar.
Os mais de 500 integrantes da Constituinte, instalada na sexta-feira em meio ao forte repúdio internacional, foram eleitos com mais de oito milhões de votos, segundo o poder eleitoral, mas a oposição não a reconhece e denuncia que é uma fraude para instaurar uma "ditadura comunista".