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União Europeia critica destituição de procuradora-geral da Venezuela

A UE pediu ao presidente Nicolás Maduro que "libere urgentemente todos os prisioneiros políticos e garanta o respeito ao Estado de Direito e aos direitos humanos".


"O Governo da Venezuela tem a responsabilidade de garantir o respeito à Constituição venezuelana", disse, reiterando que a UE "chama todos os atores na Venezuela a trabalharem para instalar a confiança necessária para uma solução negociada da crise institucional".

A UE pediu ao presidente Nicolás Maduro que "libere urgentemente todos os prisioneiros políticos e garanta o respeito ao Estado de Direito e aos direitos humanos". A União Europeia, destacou o comunicado, "seguirá trabalhando com todos os parceiros, nacionais e internacionais, para garantir um apoio adequado a um retorno não violento à ordem democrática e uma solução aos apuros econômicos e sociais" nos quais se encontra o povo venezuelano.

No domingo (6), Maduro defendeu que a decisão da Assembleia Constituinte de remover a procuradora-geral era "necessária". Ele também defendeu a legalidade do órgão que reescreverá a Carta Magna venezuelana. Os protestos da oposição a Maduro que começaram em abril causaram a morte de pelo menos 120 pessoas.