Gabriela Vinhal
postado em 17/08/2017 16:54
O ataque terrorista desta quinta-feira (17/8), em Barcelona, que deixou ao menos 13 pessoas mortas e 80 feridas não foi o primeiro que ocorreu na Espanha. O país já foi alvo do terrorismo em março de 2004, quando dez bombas explodiram quatro trens de Madri e em outras localidades do subúrbio da capital espanhola. O atentado, reivindicado pelo grupo Al-Qaeda - à época liderado por Osama Bin Laden -, matou 191 pessoas e deixou mais de 2 mil feridos.
Recentemente, um ataque terrorista em Machester, na Inglaterra, deixou mais de 20 pessoas mortas e 116 feridas. O atentado ocorreu em 23 de maio, ao final de um show da cantora Ariana Grande, nas imediações da Arena Manchester. O Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria do ataque, que teria sido cometido por um homem-bomba, identificado como Salman Abedi, que morreu no local.
O atentado aconteceu durante campanha eleitoral no país para as eleições gerais de 8 de junho. A campanha foi até suspensa. Para reunir fundos para as vítimas do ataque, a cantora e diversos outros artistas como Justin Bieber, Coldplay, Katy Perry, Miley Cyrus e Niall Horan se apresentaram no show One Love Manchester. Quem estava presente no show do dia 22 foi convidado à nova apresentação com entrada gratuita.
Além da Espanha e da Inglaterra, outros países europeus sofrem com o terrorismo desde 2016, como a França, a Bélgica, a Alemanha e a Turquia. Em Istambul, foram registrados 14 ataques em um ano. Em Bruxelas, duas explosões no aeroporto da cidade e uma no metrô deixaram, ao menos 34 mortos. Uma delas foi provocada por um homem-bomba.
Já em Nice, durante a celebração da festa da queda da Bastilha, um homem invadiu com um caminhão uma área reservada a pedestres e matou mais de 80 pessoas. Em dezembro, próximo ao Natal, outro homem dirigindo um caminhão matou 12 pessoas após invadir um mercado de peças natalinas.