Agência Estado
postado em 25/08/2017 09:07
Inflamando a discórdia dentro do Partido Republicano, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou os líderes congressistas do partido de arruinar os esforços para evitar um default sem precedentes da dívida nacional americana. "Poderia ter sido tão fácil - agora uma bagunça", tuitou Trump.
As palavras do presidente evidenciam a perigosa situação, ao passo em que o Congresso se aproxima do outono no Hemisfério Norte sem um plano claro para resolver seu caso mais importante: se não aumentar o limite de empréstimo de US$ 19,9 trilhões do país, o governo pode não ser capaz de pagar as contas, desagradando os mercados e levando a consequências mais graves.
Trump publicou uma série de tuítes criticando inclusive o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, por sua inabilidade em conseguir a revogação da lei de saúde do ex-presidente Barack Obama.
Criticando a estratégia dos legisladores republicanos, Trump disse que pediu a McConnell e ao presidente da Câmara dos Representante, Paul Ryan, para que anexassem o projeto que aumenta o limite de empréstimos a uma popular lei para militares veteranos que ele assinou recentemente. A ideia foi sugerida em julho, mas nunca ganhou força no Congresso.
Trump disse que, uma vez que os legisladores não seguiram essa estratégia, "agora nós temos uma grande questão com democratas os obstruindo (como sempre) na aprovação do teto da dívida".
Os republicanos controlam o Congresso e a Casa Branca, o que coloca o fardo sobre os membros do partido para que o governo não dê o calote. O Departamento do Tesouro disse que o teto da dívida precisa ser elevado até 29 de setembro para evitar um possível default das obrigações do governo.