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Preservação da Amazônia entre as preocupações do papa na Colômbia

Os danos causados pelo narcotráfico, pela guerrilha, pelos projetos extrativos, pela monocultura nas selvas e florestas tropicais da América Latina foram em várias ocasiões mencionados pelo papa argentino

Agência France-Presse
postado em 01/09/2017 16:50
Papa Francisco em passeio na praça de São Pedro, VaticanoO papa Francisco aproveitará sua visita, na semana que vem, à cidade colombiana de Villavicencio para lançar um apelo em favor da preservação e da proteção da Amazônia, assegurou nesta sexta-feira (1/9) Guzmán Carriquiry, da Pontifícia Comissão para a América Latina.
"O papa não vai deixar de falar da Amazônia, ainda mais em Villavicencio, com o horizonte em Los Llanos e toda a região amazônica. Os ensinamentos da sua encíclica Laudato Si; estarão presentes ali", adiantou à imprensa o professor uruguaio Carriquiry, primeiro laico a ocupar a vice-presidência de uma comissão pontifícia.

"A partir de um país com tanta biodiversidade, com tantas procedências étnicas, olhando para a Amazônia, o papa olha para toda a América Latina, porque (esta floresta) se estende por boa parte dos países latino-americanos e amplia, assim, seu olhar", acrescentou.

[SAIBAMAIS]Francisco, que empreende na próxima quarta-feira uma visita histórica de quatro dias à Colômbia para impulsar a paz e a reconciliação, pedirá também pela defesa da bacia amazônica, que ocupa sete países, considerada o pulmão do planeta por ser a floresta tropical mais extensa do mundo.

O chamado "papa ecológico" devido à sua encíclica de 2015 sobre o meio ambiente, fez nesta sexta-feira, junto com o patriarca ordoxo Bartolomeo, um apelo conjunto aos líderes de todo o mundo para que encontrem uma solução para as mudanças climáticas e para a deterioração do planeta, que afetam principalmente os mais pobres e necessitados.

Os danos causados pelo narcotráfico, pela guerrilha, pelos projetos extrativos, pela monocultura nas selvas e florestas tropicais da América Latina foram em várias ocasiões mencionados pelo papa argentino, preocupado com o que chama de "casa comum".

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