Agência Estado
postado em 04/09/2017 08:31

No discurso de abertura da 9; Cúpula dos BRICS em Xiamen, Xi disse que os cinco parceiros devem trabalhar para aprofundar sua cooperação e lançar uma segunda "década de ouro" de crescimento. O presidente chinês defendeu que os cinco países explorem as complementaridades de suas estratégias de desenvolvimento e adotem medidas pragmáticas, que produzam resultados econômicos tangíveis.
[SAIBAMAIS]Com 40% da população e 25% do território do planeta, os cinco países eram vistos como a grande promessa da economia mundial no começo da década passada, quando eram impulsionados pela alta no preço das commodities e o sucesso da integração da China e da Índia a cadeias produtivas globais.
Mas a queda nos preços de minérios e petróleo atingiu em cheio as performances do Brasil, Rússia e África do Sul. China e Índia mantiveram elevados índices de crescimento e aumentaram seu peso relativo dentro do grupo. Hoje, a economia chinesa é maior que a soma das de seus quatro parceiros. "Nós ainda precisamos explorar todo o potencial da cooperação dos Brics."
No discurso de abertura da cúpula, Xi anunciou que a China destinará o equivalente a R$ 240 milhões a um fundo para troca de experiências e facilitação de comércio e investimentos entre os países do bloco. Pequim também destinará US$ 4 milhões ao banco dos BRICS.
Os valores são ínfimos quando comparados aos US$ 124 bilhões que a China prometeu destinar à iniciativa "Um Cinturão, Uma Rota", durante evento sobre o assunto em maio.