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UE reforça sanções contra Pyonyang por testes de mísseis

O bloco europeu impõe, assim, "uma proibição total de todas as exportações de carvão, ferro, minério de ferro, produtos da pesca, minério de chumbo e chumbo", ou seja, contra as principais exportações da Coreia do Norte, detalha o Conselho

Agência France-Presse
postado em 14/09/2017 15:22

A União Europeia (UE) aprovou nesta quinta-feira (14/9) novas sanções contra setores estratégicos da Coreia do Norte, as quais já haviam sido decretadas pelas Nações Unidas em agosto, em razão de um disparo de míssil balístico intercontinental.

[SAIBAMAIS]"O Conselho [da UE] reforçou ainda mais suas medidas restritivas" contra a Coreia do Norte, "aplicando as sanções setoriais impostas pelo (...) Conselho de Segurança da ONU", explicou em um comunicado a instituição que representa seus 28 países-membros.

O bloco europeu impõe, assim, "uma proibição total de todas as exportações de carvão, ferro, minério de ferro, produtos da pesca, minério de chumbo e chumbo", ou seja, contra as principais exportações da Coreia do Norte, detalha o Conselho.

Outras sanções também atingem "a comercialização de armas da Coreia do Norte, suas joint ventures com empresas estrangeiras, seus bancos e sua capacidade de gerar renda e acessar o sistema financeiro internacional".

A UE anunciou ainda que não permitirá a chegada de novos trabalhadores da Coreia do Norte à Europa, alegando que poderiam "apoiar programas ilegais de mísseis nucleares e balísticos" de Pyongyang.

Em geral, o bloco adota as sanções promulgadas pelo Conselho de Segurança da ONU.

Os europeus também se comprometeram a aplicar outra série de sanções, incluindo a limitação da exportação de petróleo, decretada pela ONU esta semana contra a Coreia do Norte pelo teste nuclear realizado no início de setembro.

Na semana passada, em Tallinn, a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, indicou que os 28 também estão considerando outras sanções próprias, as quais poderiam limitar a exportação de produtos de luxo europeus para este país, ou incluir um embargo total sobre suas exportações petrolíferas, segundo fontes diplomáticas.

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