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Furacão Maria chega a Porto Rico após passar pelas Ilhar Virgens americanas

. Em Porto Rico, cerca de 3,5 milhões de moradores correram ontem para comprar produtos de primeira necessidade e proteger suas casas e negócio


Cenário de desolação
Na ilha de Saint John, que ainda tenta se recuperar da passagem do Irma, há duas semanas, o furacões derrubou árvores e causou grandes danos materiais. Não há informações de vítimas até o momento.

As autoridades instauraram toque de recolher nas Ilhas Virgens britânicas, "extremamente vulneráveis", segundo o primeiro-ministro Orlando Smith. Horas antes de alcançar as Ilhas Virgens americanas, María semeou desolação em territórios como a ilha francesa de Guadalupe. Lá, deixou dois mortos, e duas pessoas estão desaparecidas. Dominica também foi afetada.

A única informação de que se dispõe até agora é uma mensagem do primeiro-ministro Roosevelt Skerrit no Facebook, relatando que a ilha perdeu "tudo o que o dinheiro pode comprar". O vento "arrasou os telhados das casas de quase todas as pessoas, com as quais eu falei", acrescentou.

María também deve passar ao sul da costa de St. Martin e St. Barts, já devastadas pelo Irma em 6 de setembro, segundo o Ministério holandês da Defesa. Ambas as ilhas estão em alerta vermelho, segundo a agência meteorológica francesa, a Météo France.

Irma deixou cerca de 40 mortos no Caribe, antes de golpear a Flórida, estado americano onde pelo menos 58 pessoas morreram. Da ONU, em Nova York, o presidente da França, Emmanuel Macron, declarou que os devastadores furacões "são uma das consequências diretas do aquecimento global".

"Essas consequências nos permitem compreender plenamente que o aquecimento global não é uma abstração, ou um fenômeno que afetaria apenas nossos filhos e netos. São, hoje, consequências muito diretas para nossas populações", advertiu Macron.