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Líder da extrema direita diz que vai devolver Alemanha para os alemães

O líder da extrema direita afirmou que o partido obteve resultados graças ao seu idealismo

postado em 24/09/2017 16:07

O líder da extrema direita afirmou que o partido obteve resultados graças ao seu idealismo

O candidato da extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD), Alexander Gauland, afirmou hoje (24) que devolverá o país aos alemães. As informações são da Agência EFE. De acordo com as primeiras pesquisas de boca de urna, o AfD obteve 13,3% dos votos, entrando pela primeira vez no Bundestag, o parlamento alemão. ;Esse governo que proteja, porque iremos atrás dele. Recuperaremos o nosso país e o nosso povo. Mudaremos esse país;, alertou Gauland em seu primeiro pronunciamento depois do fechamento das urnas na Alemanha.

O líder da extrema direita afirmou que o partido obteve esses resultados graças ao seu idealismo e que pensa que as pessoas enfim terão de volta um lugar no Bundestag. ;Somos claramente a terceira força política no Bundestag;, afirmou, por sua vez, o copresidente da AfD, J;rg Meuthen.

Após a divulgação dos resultados de boca de urna, cerca de 100 pessoas se reuniram na praça de Alexanderplatz, onde a AfD celebra o sucesso nesse pleito, gritando palavras de ordem contra o partido de extrema-direita em meio a um forte esquema de segurança.

[SAIBAMAIS]A AfD, que nasceu em 2013 como um partido contrário à União Europeia, ficou fora do parlamento nas eleições do mesmo ano. Com a crise migratória e a grande chegada de refugiados na Alemanha, a legenda transformou o discurso antieuropeu em xenofobia.

Segundo a boca de urna, a União Democrata-Cristã (CDU), partido da atual chanceler, Angela Merkel, ficou com 32,9% dos votos, mais de 12 pontos percentuais à frente do líder do Partido Social-Democrata (SPD), Martin Schulz.

Tanto Merkel como Schulz, aliados no último governo, lamentaram, em seus primeiros discursos, a chegada da AfD ao parlamento.

A chanceler comprometeu-se a reconquistar os eleitores que hoje optaram pela AfD, enquanto Schulz fez alertas sobre a ;fratura; gerada pela entrada dos ultradireitistas no parlamento.

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