O Alto Comissionado da ONU para os Refaugiados alertou nesta semana que a situação dos rohingyas instalados em Bangladesh é "desesperadora" e pode piorar se não chegar mais ajuda humanitária aos assentamentos.
As necessidades são focadas no acesso ao saneamento e água potável em campos saturados de pessoas e sem infraestrutura para poder satisfazer as necessidades básicas, colocando a população de refugiados diante de risco de epidemias e uma crise de saúde.
O início do êxodo dos rohingyas começou no dia 25 de agosto, quando um grupo insurgente atacou essa minoria muçulmana contra postos policiais e militares birmaneses. Em resposta, o Exército birmanês lançou uma campanha militar que foi rotulada pelo Alto Comissionado da ONU para os Direitos Humanos como "limpeza étnica de manual".