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Premiê do Iraque descarta usar a força contra os curdos

O Parlamento aprovou uma resolução de 13 pontos que dá a al-Abadi o mandato para enviar tropas à cidade rica em petróleo de Kirkuk e a outros territórios disputados controlados por forças curdas que estão fora da região autônoma do Curdistão

Agência Estado
postado em 27/09/2017 12:03
O primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, descartou nesta quarta-feira (27/9) o uso da força em sua disputa com a região curda, após um plebiscito pela independência do Curdistão que foi rejeitado por Bagdá e por países vizinhos. Al-Abadi disse a parlamentares que ele irá "garantir o domínio da autoridade federal sobre a região curda com o poder da Constituição", mas ressaltou que não deseja "uma luta entre os cidadãos iraquianos"

O Parlamento aprovou uma resolução de 13 pontos que dá a al-Abadi o mandato para enviar tropas à cidade rica em petróleo de Kirkuk e a outros territórios disputados controlados por forças curdas que estão fora da região autônoma do Curdistão. Na quarta-feira, o Parlamento modificou a resolução para exigir que Bagdá não se envolva em nenhum diálogo com os curdos até que o resultado do voto da segunda-feira seja cancelado. Também pediu ao governo que processe judicialmente os responsáveis pela votação, inclusive o presidente regional curdo, Masoud Barzani. Essas demandas não têm valor de lei.

A Comissão Eleitoral curda afirmou que mais de 92% das pessoas votaram a favor da independência. Essa votação tampouco tem valor legal, mas eleva a pressão sobre o governo iraquiano.





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