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UE não vê progressos suficientes para avançar à segunda fase no Brexit

Os europeus desejam "progressos suficientes" nas atuais prioridades da negociação: garantir os direitos dos cidadãos diretamente afetados pela saída britânica da UE


Os europeus desejam "progressos suficientes" nas atuais prioridades da negociação: garantir os direitos dos cidadãos diretamente afetados pela saída britânica da UE, o valor que Londres deve pagar por sua retirada e a questão irlandesa.

Barnier indicou que ainda existem "sérias divergências" na questão financeira. "Não aceitaremos pagar a 27 o que se decidiu a 28", disse o negociador europeu, para quem os contribuintes dos 27 "não devem pagar as consequências de uma decisão que não tomaram".

Outra divergência, segundo Barnier, diz respeito à garantia dos direitos dos cidadãos europeus no Reino Unido. A UE considera que a jurisdição competente é o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), algo que os britânicos rejeitam de modo veemente.

Os governantes europeus, sem a britânica Theresa May, pretendiam certificar os progressos necessários nas negociações de divórcio durante próxima reunião de cúpula, nos dias 19 e 20 de outubro em Bruxelas, um calendário que parece cada vez menos provável. Os eurodeputados devem aprovar uma resolução que pede aos líderes europeus o adiamento de sua avaliação.