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Ivanka Trump promove fundo do Banco Mundial para empoderar mulheres

A Iniciativa Financeira de Mulheres Empreendedoras (We-Fi na sigla em inglês), lançada nesta semana, busca aumentar o acesso ao capital para mulheres empresárias nos países em desenvolvimento

Washington, Estados Unidos -Ivanka Trump, filha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e conselheira da Casa Branca, promoveu neste sábado uma nova iniciativa do Banco Mundial (BM) para fomentar o espírito empresarial entre as mulheres.

A Iniciativa Financeira de Mulheres Empreendedoras (We-Fi na sigla em inglês), lançada nesta semana, busca aumentar o acesso ao capital para mulheres empresárias nos países em desenvolvimento.

"Empoderar completamente as mulheres em nossa economia criará um grande crescimento, mas também trará a paz, a estabilidade e a prosperidade que muitas regiões tanto precisam", disse Ivanka Trump durante um evento nas reuniões anuais do BM e do Fundo Monetário Internacional (FMI), realizadas em Washington.

As empresas de propriedade de mulheres nos países em desenvolvimento têm um déficit creditício anual de 300 bilhões de dólares, ou porque não há acesso ao crédito ou porque só o recebem no curto prazo e a um alto custo, afirmou.

"Dizem que as mulheres investem 90 centavos por dólar em sua família, na educação de suas famílias, na saúde de sua família e na sua comunidade em geral", disse.

O presidente do BM, Jim Yong Kim, descreve Ivanka Trump neste sábado como a "força motriz" por trás da nova iniciativa, que recebeu 350 milhões de dólares em compromissos de doadores.

Os Estados Unidos prometeram 50 milhões para este fundo em julho, mas propuseram reduzir seus compromissos em outro fundo que ajuda os países mais pobres do mundo em 15%, segundo o jornal The Wall Street Journal.

Ivanka Trump propôs a iniciativa We-Fi na cúpula do G20 em Hamburgo, na Alemanha, onde surpreendeu ao tomar brevemente o assento de seu pai em uma reunião de líderes mundiais.

A iniciativa conta com o apoio de Alemanha, Rússia, China, Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, entre outros países.