A crise aumentou no dia 25 de agosto, após o ataque de um grupo insurgente dessa comunidade muçulmana contra instalações policiais e militares em Rakhine. A resposta do Exército de Mianmar foi uma campanha de repressão que ainda continua.
O Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Direitos Humanos qualificou essa resposta como "limpeza étnica de manual" contra a minoria rohingya. Em seu comunicado, os EUA asseguraram que estudam ativar a Lei Magnitsky, que prevê a suspensão dos vistos e outros tipos de sanções para os responsáveis por violações dos direitos humanos em qualquer lugar do mundo.
O Departamento de Estado já retirou a ajuda americana às unidades militares de Rakhine, suspendeu isenções de vistos de militares e ex-militares de Mianmar e retirou convites aos comandantes militares para participar de atividades nos EUA. Além disso, os Estados Unidos estão "consultando seus aliados e parceiros sobre as opções para que Mianmar preste contas na ONU, no Conselho de Direitos Humanos e outros espaços pertinentes".
O ex-presidente Barack Obama suspendeu, semanas antes de deixar o poder, sanções governamentais contra Mianmar, citando um "substancial progresso na melhora dos direitos humanos", apesar de já existir uma campanha de perseguição contra os rohingyas.