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Ex-vice-presidente argentino é preso por suposta formação de quadrilha

O ex-vice-presidente, uma das figuras mais controversas do kirchnerismo, já enfrenta atualmente um julgamento por suposta corrupção na compra de uma impressora de papel-moeda

postado em 03/11/2017 11:00
O ex-vice-presidente, uma das figuras mais controversas do kirchnerismo, já enfrenta atualmente um julgamento por suposta corrupção na compra de uma impressora de papel-moedaO ex-vice-presidente da Argentina, Amado Boudou (2011-2015), foi detido nesta sexta-feira em Buenos Aires acusado de integrar uma quadrilha que cometeu lavagem de dinheiro quando era ministro de Economia. Segundo informaram fontes judiciais à agência oficial Telam, o vice-presidente no governo de Cristina Kirchner foi detido junto com seu sócio José María Nuñez Carmona.

A detenção de Boudou ocorreu em sua casa, no bairro de Puerto Madero, em Buenos Aires, e foi feita por agentes da Prefeitura Naval Argentina por ordem do juiz Ariel Lijo, que investiga o também ex-ministro de Economia por enriquecimento ilícito.

Além disso, Lijo convocou para prestar depoimento como investigada, mas sem determinar sua detenção, a ex-namorada de Boudou, Agustina Kampfer, e outros acusados de enriquecimento ilícito. O juiz havia feito, há poucos dias, um requerimento a Boudou, para que explicasse inconsistências detectadas em seu patrimônio, por considerar que há provas de enriquecimento injustificado.

O ex-vice-presidente, uma das figuras mais controversas do kirchnerismo, já enfrenta atualmente um julgamento por suposta corrupção na compra de uma impressora de papel-moeda, em seu período como ministro de Economia.

Além disso, em 2016, ele foi absolvido de acusações sobre falsidade em documentos e, em julho deste ano, também foi absolvido no primeiro julgamento oral que enfrentou por falsificação de documentos para a venda de um veículo.

No final de setembro, no entanto, um juiz determinou o envio para julgamento de outro processo, em que Boudou é investigado por supostas irregularidades na compra, em 2009, de 19 automóveis de luxo destinados ao Ministério de Economia.

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